Moscatel, Verde Azeitona Tem A Pele
Após a tempestade a todo o momento vem a calmaria. Assim, após ter vivido uma história tão truculenta e folletinesca estrelado por essa peculiar “Medeia coplera” como foi Lola Punhais, o mais sensato seria relaxar com um cenário mais bem-humorado e extrovertido, sublime pra mover o esqueleto. Espero que gostem desta conhecida rumba de graça Montes, do ano de 1968, que foi dedicado à cidade de cádiz, em Chipiona.
Hoje, vamos averiguar “Moscatel”. O título da canção é montado a respeito de um dispositivo metafórico que servirá de nome para o personagem principal do dístico. O termo “moscatel” designa uma multiplicidade de uva muito doce e cheirosa, de grãos redondos, com a qual, depois de alguns dias ao Sol, você poderá fazer um determinado tipo de vinho muito caramelo e fino. A tag “Moscatel” expõe-se em tão alto grau a uva, como o vinho, ou até mesmo ao vinhedo.
- Quatro Tropos, sequências e dramas litúrgicos
- 00FUTEBOL / LIGA ADELANTE
- Registado em: Onze set 2004
- Melhor Performance
- Lançado no Japão em modelo CD, por Oto
- 1 sinopse 1.Um Primeira temporada
o que se vê, a personagem de a música (cujo nome real é Elizabeth) passa o dia todo dando passeios pelos vinhedos. A isto há que unirle um caráter muito adocicado, pois que a garota é muito agradável, gentil e complacente com as pessoas, e sempre vai envolta em um halo de alegria e vitalismo.
Então, a música se chama “Moscatel” (nome metafórico): a doçura de sua psicologia (o ruiseña que é, a tua cumplicidade com as pessoas, etc……) identifica-se com a doçura do vinho. Estamos, desta forma, diante de um dístico de suporte basicamente descritiva (com alguma pincelada história). Na primeira estrofe, se introduz o personagem, como se fosse a personagem de um conto (Era uma vez uma criança que chamavam de “Isabel”).
Começar a dístico dessa maneira permite conceber a protagonista como alguém respeitável, transcendental, famoso por todo o mundo. Assim, se explica a origem de teu codinome por intermédio de uma estrutura subordinada consecutiva: “De em tal grau andar na vinha, lhe puderam Moscatel”.
O emprego da terceira pessoa do plural (eles chamavam, puseram) permite montar uma aura de fama sobre a personagem (todo mundo conhece, toda gente sabe quem é, toda gente domina como é, etc…). Ao encerramento, a pessoa acaba se tornando um personagem.
Durante a canção se elabora um retrato literário do personagem. O retrato combina a etopeya (definição dos traços psicológicos, espirituais e morais da guria) e a prosopografía (descrição dos traços físicos), a começar por estruturas em anáfora (“Moscatel, lábios de sangue…/Moscatel, sorriso alegre…”).
Assim, há metáforas e comparações que se referem a qualidades externas, como por exemplo, o vermelho de seus lábios: “lábios de sangue como um cravo”. O sangue e o cravo geralmente são 2 elementos que permitem simbolizar literariamente o vermelho.
Há outras metáforas que se referem ao caráter risonho e afável da garota: “Sorriso feliz de cascavel”. Já sabeis, que o guizo (instrumento musical), tem um timbre de voz muito interessante, muito interessante, muito lúdico (o mesmo que o caráter da criança). A protagonista é representada como se fosse uma mulher ingênua, inocente, pura, que ainda não chegaram a notar o lado cru da vida. Então, o seu espírito é alguma coisa infantil, algo infantil (tudo é alegria, bondade, alegria). O vento simboliza aqueles elementos tóxicos, irritantes, excêntricos, pérfidos…que se aproveitam da bondade e da ingenuidade das pessoas pra tentar pagarem.